domingo, 8 de março de 2009

O Ser Mulher! - Malu Mourão

O Ser Mulher!

Mulher, fonte de luz! Soberana, iluminada, Filha,
mãe ou esposa, É a mão que nos conduz.
Dos antigos, era a Deusa, Modernamente, é a musa.
Mulher é sempre prosa, Mesmo se olhar com censura.
Quando mãe, é a consoladora E de ternura é chamada.
Como filha, é um presente, É um raio de candura.

Se mulher, batalhadora, Não reclama do que sente.
É portal onipotente, Entre o mundo e a criatura.
Quando esposa, com amor, Enche a vida e o coração,
Distribui o seu sorriso, Descobrindo a paixão,

Ressalta-se por inteira, E entrega-se sem pudor,
Sem esconder sua emoção. Como chamar-te mulher?
Francisca, Luisa ou Malu?Paula, Geyse, Maier,Ana Luisa...
Lidiane...Dudu, Michele ou Bu?
O teu nome não importa!
Toda linda! Tão faceira!... O mundo te abre a porta
Em homenagem especial, Para cantar com alegria,
No oito de Março:
Teu dia!
Teu Dia Internacional!

MULHER, SÍMBOLO DA FORÇA E DA PERSISTÊNCIA -Socorro L Dantas


MULHER, SÍMBOLO DA FORÇA E DA PERSISTÊNCIA

Socorro L Dantas

A vocês mulheres,
símbolo da força e da persistência.
Vocês mulheres,
generosas,
corajosas,
maravilhosas,
vencedoras,
sonhadoras...
Mulheres,
todas as mulheres...
Capazes de enfrentar os desafios da vida
em defesa de seus filhos.
A vocês mulheres,
nesta data, eu reverencio:
a tua força,
o teu equilíbrio emocional,
e a tua sensatez !
Ao defender o teu espaço com orgulho,
instinto maternal e conciliador.
Parabéns mulheres
pelo dia dedicado inteiramente a vocês.
Recebam esta homenagem,
com o meu carinho,

Socorro Lima Dantas - 08 de março - Dia Internacional da Mulher
http://socorrolimadantas.com/
http://socorrolimadantas.com.br/

Simone, Sartre ...



Ninguém nasce mulher: Torna-se mulher -

A independência da mulher, através de seu próprio trabalho, é o que devemos pretender, disse, emendando que isso só não bastava, e que a emancipação feminina real dependia de mudanças sociais profundas. Falava com seriedade, mas com senso de humor. O interessante seria a esposa tirar férias. De casa, do marido, dos filhos.


O homem é livre porque não é si mesmo, mas presença a si. O ser que é o que é não poderia ser livre. A liberdade é precisamente o que nada que é tendo sido no âmago do homem e obriga a realidade humana a fazer-se em vez de ser.
JEAN-PAUL SARTRE, (1905 - 1980), filósofo francês, escritor e crítico, conhecido representante do existencialismo. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra.
Simone tinha 52 anos e havia publicado há mais de uma década O segundo sexo, sua obra mais importante, onde denuncia pela primeira vez as raízes históricas da exploração feminina. Ela e o marido, Jean-Paul Sartre, acabavam de passar por Cuba e queriam incendiar os brasileiros com as idéias revolucionárias de Fidel Castro. Ficaram quase dois meses no país e cumpriram um roteiro nada usual.

O sofrimento não é unicamente definido pela dor física nem mesmo pela dor mental, mas pela diminuição até a destruição da capacidade de agir, do poder fazer, sentidos como um golpe à integridade do si. - Paul Ricouer nasceu em Valence(França) em 1913. Foi decano da Faculdade de Letras e Ciências Humanas e também foi professor honorário de filosofia em Paris-Nanterre.
Diário da desigualdade
Trechos dos relatos da escritora -Simone de Beauvoir
sobre a viagem pelo Brasil
Machismo
A condição das mulheres brasileiras é difícil de definir: varia segundo as regiões. As grandes cidades industriais do Sul são mais liberais… No Nordeste uma moça, mesmo que viva numa favela, não tem nenhuma possibilidade de casar-se, se não é virgem. Injustiça No Brasil, quando um homem morre, só a primeira esposa é legatária: a companheira que compartilhou de sua vida, sem contrato oficial, nada herda.
Fome No Recife, há um mendigo sob cada palmeira, mas naquele ano chovera e os camponeses dos arredores tinham raízes para roer. Nos períodos de seca, eles se abatem sobre a cidade. São 20 milhões de homens que agonizam de fome crônica, em árido polígono de extensão da França.
Filosofia baiana Amado mostrou-nos as ruas comerciais da Cidade Alta. Na porta da Universidade, lia-se: Filosofia em greve.
Mercado moreno Os eflúvios do óleo de coco misturavam-se com o cheiro de salmoura; nos barcos ou em terra firme, ia e vinha uma multidão de homens e mulheres, cujas peles, do chocolate ao branco, passavam por todos os matizes do moreno.
Mãe-de-santo Aqui a religião serve aos pobres e não aos ricos... Advertida de nossa visita, a- mãe-de-santo apresentou-se em sua mais bela vestimenta: saias, anáguas, xales, colares e jóias. Era viva, tagarela e maliciosa. Consultou os búzios para saber de que espírito dependíamos: Sartre era Oxalá e eu, Oxum. Filhas-de-santo O automóvel nos levou, à noite, através dessas montanhas russas que são os subúrbios da Bahia, até as casas longínqüas, onde rufavam tambores... Uma jovem negra terminava o ciclo de sua iniciação. Cabeça raspada, vestida de branco, permaneceu deitada no chão durante toda a primeira parte da noite. Gemia, ligeiramente, o olhar fixado no invisível, presente e ao mesmo tempo longe, como meu pai em sua agonia. Por fim, entrou em transe, retirou-se e voltou transfigurada por uma alegria misteriosa.
Redenção Fiz a pergunta clássica
: “Como se explicam esses transes?”. Esses fatos nada têm de patológico, são de ordem cultural; encontram-se, análogos, em toda parte em que os indivíduos estão divididos entre duas civilizações. Constrangidos a se curvar ao mundo ocidental, os negros da Bahia, outrora escravos, hoje explorados, sofrem uma opressão que vai até a desapossá-los de si mesmos. Como defesa, não lhes basta preservar seus costumes, suas tradições, suas crenças. Então, cultivam as técnicas que os ajudam a se arrancar, pelo êxtase, da personalidade falsa em que os aprisionaram. Exatamente no momento em que parecem perder-se é que se reencontram: possuídos sim, mas por sua própria verdade. ....)
O segundo sexo, espécie de Bíblia do feminismo, publicado em 1949.
“A independência da mulher, através de seu próprio trabalho, é o que devemos pretender”, disse, emendando que isso só não bastava, e que a emancipação feminina real dependia de mudanças sociais profundas. Falava com seriedade, mas com senso de humor. “O interessante seria a esposa tirar férias. De casa, do marido, dos filhos.”
A platéia aplaudiu de pé a conferência que, no dia seguinte, mereceu críticas veladas dos jornais.
Ao fim de sua temporada brasileira, Simone foi vítima do mesmo preconceito cultural sobre o qual escrevia. “O Brasil não estava preparado para ela”,
analisa Luís Antonio Contatori. Correio Brasiliense - Sábado 08.03.2008
Ana Beatriz Magno e Érica MontenegroDa equipe do Correio

contemporaneos prosa e versos - MULHER...


clique na imagem para saber mais sobre as bonecas Ataúro – Timor-Leste
penso assim: no dia em que formos incapazes de reconhecer e respeitar, no produto, a excelência do artesão, quando não soubermos mais enxergar o trabalho humano nos objetos que usamos, teremos perdido todo interesse pela vida concreta -inclusive pela nossa própria- O luxo e o trabalho do artesão CONTARDO CALLIGARIS- Psicanalista -

Mulher de Oswaldo -Post na Comunidade SOCIEDADE DOS PÁSSAROS-POETAS

No início, apenas Eva.
Talvez por estar incompreendida,
ou mesmo como início da libertação,
sobrepujou ao seu Adão.

Dá à luz com dor(o que poderia ter sido repartido),
repleto no sentimento,
permeado pelo seu amor...

Para a sociedade,
se ainda não tem a igualdade,
isso, não sendo mais sonho,
tornar-se-á certa como realidade.

Muito mais que mãe, companheira,
emerge a mulher profissional.
Profunda, melhor, digna, autêntica,
simplesmente... verdadeira.

Depois dos anos, já vivida,
todos que ao seu lado estiveram,
àqueles, que os sentimentos brotaram,
devem a ela, ainda, a sua vida! - Oswaldo Genofre8/3/2009

&&&&




&&&&

A nova mulher no Discutindo Literatura Comunidade da querida amiga Luciana P.Pires
Dizem, muitos dizem, que mulher independente, assusta homem. Eu acredito tanto quanto acredito que alho assusta vampiros. Afinal, por que se assustariam eles?Alguns dizem que homem se assusta com mulher independente porque teme a concorrência. Mas se um homem teme a concorrência, seja ela de quem for, é sinal que é inseguro em relação a si próprio. É sinal também de que só quer ganhar, só quer ficar em primeiro lugar, o que, em elementar matemática, significa que pretende sempre colocar a mulher em segundo. Temos ai um belo exemplar de machão dominador, dono da criação, que a mulher nenhuma deve interessar.Outros dizem que o homem não gosta de mulher independente justamente por sua independência, por sua capacidade de ir e vir, por sua liberdade física e moral. Estes prefeririam uma coisinha mais submissa, adquirida na feira nupcial, respeitadora do seu lugar, daquelas que só falam depois que a conversa chega na cozinha. Mas a estes, quem os quer?Então, se são esses os homens que a nossa independência assusta, viva a independência! Não só ela é boa, eletrizante, enriquecedora, como é uma fantástica peneira, encarregada de uma triagem que já afasta do nosso caminho grande parte dos homens que não nos serviriam.( Marina Colasanti)
##############################################


PROCURA SE UMA MULHER
MOR -Mário Osny Rosa in -COMEMORAÇÕES- Criado por Delasnieve Daspet

Quando outra vai surgir
Uma grande mulher.
Como Mother Jones sorrir
Em defesa dos fracos.
Que apesar de sua idade
Com a cara e coragem.
Gritava pela sociedade
Com sua bela imagem.
Na defesa da sociedade
Com raça e carinho.
Livrar de toda a maldade
Apertar os governinhos.
Chegar a barbas dos mesmos
Falar toda a verdade.
Mostrar todo o desgoverno
Com toda a lealdade.
Exigir melhor atendimento
Ter sempre a melhor ética.
A todo e qualquer momento
Sem as torturas patéticas. - São José/SC, www.poetasadvogados.com.brwww.mario.poetasadvogados.com.br
#########################

Homenagem Mural dos Escritores
De Ana da Cruz
Nós, do Mural dos Escritores desejamos a todas vocês, escritoras, artistas, ativistas culturais e sociais, mulheres guerreiras que lutam encontrando espaço num lugar onde antes só existiam homens. Não há como desejar às mulheres felicidade separada, pois são tão generosas que não seriam felizes se o mundo à sua volta também não o fosse. Como as mulheres, mães do mundo, seriam felizes sem que seus filhos, maridos, amigos, todos o fossem? Mesmo as mulheres que não têm filhos não fogem à maternidade, pois são mães por excelência, acabam sendo mães de seus amigos, sobrinhos, desassistidos, já que essa é uma característica feminina de que nenhuma mulher foge. Na antiguidade o homem e a paternidade eram ligados simbolicamente ao dia, pois saíam à caça, à conquista, às disputas com os outros homens, buscando domínios; a mulher e a maternidade eram ligadas ao símbolo da noite, quando havia o encontro, o alimento, a segurança, a preservação da vida. Séculos e séculos e essas características continuam inerentes e fortes, embora já haja uma mistura delas, devido a transformação da realidade e dos costumes, adquirimos aprendizagens na partilha dos saberes e valores num mundo onde homens e mulher são valorizados como iguais; que bom que os homens puderam se tornar mais sensíveis e que bom que as mulheres puderam se tornar guerreiras; sem que cada um perdesse o que já lhe era inerente. Somos seres humanos mais completos assim. Então, desejamos um mundo melhor, mais feminino, mais humano e solidário. Não seria muito difícil se cada um fizesse a sua parte. Se cada um de nós ajudar a pessoa necessitada que estiver mais perto de si, seja na sua família, rua, emprego, espaço social, todas as pessoas seriam assistidas, como uma corrente de boa vontade e não existiriam necessitados. Fiquem bem e que Deus as proteja sempre.
&&&

A Evolução da mulher e a Moda-Vânia Moreira Diniz


Vânia Moreira Diniz

A mulher, a moda e sua evolução sempre tiveram estreitamente ligadas. A luta feminina na conquista de direitos primordiais ao ser humano como liberdade, profissionalismo e independência.
O Dia Internacional das Mulheres nasceu não para desafiar, muito pelo contrário, veio para que lembrássemos sempre de uma vitória que favoreceu a humanidade em geral. É claro que temos ainda muita luta pela frente, e a certeza que devemos ficar sempre alertas e conscientes. Não conseguimos tudo ainda. Em muitas oportunidades vemos tristemente que a mulher em muitos aspectos sofre preconceitos incompreensíveis e por isso continuamos determinadas e, acreditando sempre nesse futuro promissor, em cada dia de nossas vidas. E já vencemos a maior parte. Agora é só prosseguir com ética e sem fanatismos incongruentes.
A batalha está praticamente vencedora porém devemos lembrar-nos que nada é mais importante além da libertação e independência conquistadas do que as características oriundas de nosso sexo. Ou seja, a feminilidade deve ser a principal arma com a qual nos defenderemos intrínseca e verdadeiramente. Sem esse fascínio, sedução no sentido lato da palavra, de nada adiantará as vitórias conquistadas a duras e dolorosas penas porque se tornará impossível a concretização plena, mesclada de independência e feminilidade.
A moda sofreu influências dessa tirania e por ela a mulher sobrepujava qualquer ditadura, mostrando que ao lado de competência seu poder de ser mulher com características de fascínio e elegância eram imprescindíveis.
Até o século XIX a mulheres haviam usado espartilhos, apertados para que seu corpo parecesse sempre esguio e marcado profundamente na cintura finíssima, incomodada e sem liberdade de movimentos, profundamente curvilínea
Nos anos 20, a melindrosa estava presente e era a época do jazz. A melindrosa imperou com todo a sua graça e encantava principalmente porque sofria a influência dos filmes e das artistas de Hollywood numa era que o teatro também predominava.
Elas imperavam com seu jeito e arrebatava o mundo inteiro. Podiam mostrar as pernas, o colo, usar maquilagem, com os traços bem marcados e mais do que nunca ser mulher. Foi o período da Coco Chanel e Jean Patou criava moda para gente famosa.
Esse período áureo acabou com a grande depressão que afetou a humanidade toda e o desemprego e aflição toldou a alegria do mundo.
Foi nessa época em diante que a moda se apresentou de acordo com o progresso humano da mulheres. Em 1930 voltaram os cabelos longos, as saias mais compridas e as mulheres começaram seus banhos de sol e praticar alguns esportes.
Perto da guerra em 1940 as roupas apresentavam um corte militar e menos sensual. Aconteceu a mudança de atitude de uma época marcada pela violência da guerra.
Na década de 50 retornou a corte feminino, a cintura marcada, a mulher bem fashion com acessórios sofisticados.
Os anos sessenta foi a grande época da minissaia, pernas à mostra, a fase da juventude explosiva que começava com rasgos de independência, principalmente porque os anticoncepcionais estavam em plena efervescência e a moda seguia o movimento libertador.
Assim foi evoluindo a moda de acordo com as tendências da época as danças que eram inovadas, a revolução sexual, a política e tendências cíclicas.
O que posso assegurar é que a elegância depende da personalidade de cada mulher, de sua estrutura física e psicológica. Não considero no meu modo pessoal de pensar que a elegância e fascínio da mulher esteja subordinada a uma regra geral, mas no modo individual de cada pessoa, transmitindo na roupa o que brilha em sua personalidade