domingo, 15 de março de 2009

Ruas de Outono-Ana Carolina

Ruas de Outono


Composição: Ana Carolina/ Antonio Villeroy
Nas ruas de outono
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar
As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Daria pra escrever um livro
Se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto...

Outono - Comemorações- Delasnieve Daspet



estaremos acompanhando
confiram queridos amigos, abraços afetuosos,

* virgínia além mar - Pois eu já fui moço, e moça, e planta, e pássaro, e um mudo peixe do mar. (Frag 117 Empédocles- Purificações)
Belo é dizer mesmo duas vezes o que é necessário. -25 -idem Sobre a Natureza)

Folhas de outono- Priscila de Loureiro Coelho

Folhas de outono


Priscila de Loureiro Coelho

Estação curiosa a do outono
Onde o tempo parece sossegar
Como se a natureza, tivesse sono
E fosse calmamente descansar

A beleza explode silenciosa
No clima suave e ameno
Nas claras manhãs esplendorosas
Que evaporam o que resta do sereno

Há um som peculiar nesta estação
Doce e delicada sinfonia
Tanta beleza arrebata o coração
Que me leva a escrever esta poesia

Outono...tempo de folhas caindo
A natureza troca sua roupagem
E eu me maravilho assistindo
Meu amor fazendo parte da paisagem!
Priscila de Loureiro Coelho

ala ranjados - Outonais

queridos Poetas iniciamos neste domingo 15 de março a inclusão de
Poesia , crônicas e links focando a chegada do Outono que aqui no RS
é bastante marcante na vegetação, abraços afetuosos e aguardondo-os,
virgínia



Ala ranjados


no amarelo e marrom
há um mistério
de fósseis
de sangue
e de mel ...

são tons de passagem
de ocaso

prenúncio das transmutações

vertem na paisagem
de outono em filetes dourados
e em sons primordiais

na poeira ...

nos frutos
caldo de sol
do último verão
*virgínia além mar