Num sentido mais amplo, vipassanā tem sido usada como um dos dois polos para a categorização da Meditação Budista, sendo o outro a samatha (Pāli) ou śamatha (Sanskrit). A Samatha visa o desenvolvimento da tranqüilidade através de estados de absorções meditativas, comum em diversas tradições em todo o mundo, tendo se espalhado principalmente através do yoga. É normalmente usada como uma iniciação ao vipassanā, tranquilizando a mente e fortalecendo a concentração para tornar possível o "insight". Esta dicotomia pode ser discutida como "parar e observar." Na prática Budista, é dito que enquanto a samatha pode tranquilizar a mente, somente o "insight" pode revelar como os distúrbios da mente se iniciaram, guiando o indíviduo ao prajñā (Pāli: paññā, conhecimento) e ao jñāna (Pāli: ñāṇa, sabedoria pura), assim o prevenindo de novos distúrbios.
O termo é ainda usada para denominar o Movimento Budista Vipassana, moldado após o Budismo Theravāda, que emprega a meditação Vipassanā e ānāpāna como técnicas primárias nos ensinamentos de Satipaṭṭhāna Sutta. Vedanā (sentimento/sensação) é o aspecto inicial da investigação.
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "Buda" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual. Pode-se fazer uma analogia com a designação "Presidente da República" que refere-se não apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em épocas diferentes.
O budismo reconhece três tipos de Buda, dentre os quais o termo Buda é normalmente reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-buddha (Pali: Samma-Sambuddha). A realização do Nirvana é exatamente a mesma, mas um Samyaksam-buddha expressa mais qualidades e capacidades que as outras duas.
Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último Buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "iluminado"
Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é freqüentemente interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma forma de ser sobrenatural, mas esclarece:
"Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que é desperto."
- fonte wikipédia -
afetuosamente, virgínia
" não existe conflito entre bem e mal mas entre conhecimento e ignorância " Buda - Siddhartha Gautama
Virgínia minha queridíssima Manamiga!
ResponderExcluirGrata sempre por este teu precioso compartilhar
que além de me deixar num mar de alegria, satisfaz meu espírito tão curioso e faminto por este tipo de aprendizagem...E que imagem é essa minha Amada Poetinha Jardineira!
Simplesmente Deslumbrante!
Tudo isto me faz pensar...quando a humanidade começou a perder a noção do que é verdadeiramente Belo?!
Infinitamente Agradecida Virgínia querida
beijinhos em gorjeios de andorinha da Li com ternura
Grata pela visita ao Blog e tuas palavras de incentivo amiga Li querida.
ResponderExcluirabraços
afetuosamente, virgínia