segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Concursos Literários: Resultado - 8º Concurso Expresso das Letras

in de finitivo amar -  virgínia fulber


quando enamorados

no olhar cabe
universo de ternura

quando afeto acaba
de um lado
picos nevados
de outro, talvez asas


amor, maiúsculo
ou paixões
que escoam pelos dedos
vão-se com andorinhas
inaugurar verões
efêmeras amoras
flores de estação

é certo que do amor
pouco se sabe

quer-se bem querer
para bem ser
também estar
entre outros braços
para o vazio
de existir abrandar
seria amar?


o amor é egoísta ou
pressupõe desprendimento
aceitação irrestrita
sem preconceitos de berço
reza, cor, situação?

dos gregos herdamos
conceitos e de amor
entre eles ágape
que não nos cabe
dos enamorados eros
afrodite...

escolho a mim
para a ti acolher
em liberdade

que eleutéria(1) nos guie
que da amizade
do respeito a singularidade
ao amar quiçá...

Concursos Literários: Resultado - 8º Concurso Expresso das Letras:
CONVITE


Convidamos para receber a premiação do “Concurso Literário Expresso das Letras” a realizar-se às 19:30h do dia 02 de março de 2011, sexta-feira, no Solar dos Câmara, rua Rua Duque de Caxias, n° 968, no Centro Histórico de Porto Alegre. O Concurso foi idealizado por Benedito Saldanha em 2004 e é entregue anualmente aos autores das poesias premiadas.


Desde já aguardamos sua ilustre presença.
Porto Alegre, 24 de fevereiro de 2012
Benedito Saldanha Escritor e Ativista Cultural
Presidente da ALAPOA                            


1º Lugar:Primeiro Amor - Marina Martinez - 2º Lugar: Ressaca - Tatiana Alves Soares Caldas- 3º Lugar: Para Ti! - Veridiane da Rosa Gomes

Menções Honrosas:
Pão e Vinho - Ana Felicia Guedes Trindade
Confeitaria - Cris Dakinis
Sem Título - Denivaldo Piaia
Tempo,Vento e Amor – Francisca Messa
Policromia - Helena Rotta de Camargo
Presença - Iliane dos Santos Iglesias
Uma nova cor a um novo velho Amor - Julhana Pohlmann
Sentimento Sublime - Juliano Paz Dornelles
Eu - Karin Kreismann Carteri
Meu Arquivo Confidencial - Katia Chiappini
Ao Natural...- Letticia Cecy Correia
Palavras - Lúcia Barcelos
Quando o amor transforma - Marcelo Allgayer Canto
Essência - Rosalva Rocha
Sangrou - Rosangela Mariano
Aroma de Saudade - Sheila Felipe Farias
Amou de Doer - Sônia Machado
Angelical Espera - Teresinha de Lourdes da Costa
Meu Medo - Thábata Floriano Barbosa
In De Finitivo Amar - Virgínia Fulber
Ais - Zaira Maria Rodrigues
Mensagem dos organizadores:
Prezados (as)

Um pouco com atraso, mas estamos informando abaixo a relação das poesias vencedoras do Concurso Literário promovido pela Academia de Letras e Artes de Porto Alegre, sendo um dos mais tradicionais da capital. As poesias premiadas serão divulgadas no Jornal “Voz do Escritor” de março e farão parte de CD a ser ainda definido a sua gravação e edição através da busca de recursos.

As poesias premiadas receberão troféus e medalhas em cerimônia a ser realizada no inicio de março e aberta somente aos autores premiados e seus convidados.

Por fim, agradecemos a todos aqueles que participaram do concurso que atingiu o recorde de poesias inscritas (mais de 150, vindas de todo o país) e que vem sendo realizado há oito anos consecutivos, o que demonstra o nosso esforço e nossa dedicação em prol da literatura. Parabéns a todos que concorreram, pois ajudaram a FOMENTAR A LITERATURA E INCENTIVAR A POESIA, numa sociedade capitalista que precisa cada vez mais reaprender a ouvir os novos poetas e o que eles têm para dizer.

Forte abraço.
Benedito Saldanha
Escritor e Organizador do Concurso

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(1) eleutería  termo grego equivalente a  liberdade, para este conceito no senso comum os gregos não possuíam uma palavra específica. Portanto Eleutería, indicava pertencer ao grupo social e ausência de submissão a outrem. [*] Livres eram os homens da polis que não eram escravos e partilhavam o poder, deliberando sobre os assuntos públicos. Eleutería não era ligada à vontade. Os homens eléuteros (livres) não eram identificados como tais por agirem segundo atos voluntários, mas sim porque ocupavam um certo status, um certo lugar na comunidade que os definia como tais. Seriam esperados os mesmos atos de qualquer um que tivesse determinado status: o eléuteros não podia escolher entre dirigir os cultos aos deuses privados e não dirigir; entre dar as ordens em seu oikos (lar- diferente de casa que é o espaço físico) e não dar; entre tomar parte nas deliberações públicas e não tomar. Era função dele fazer tudo isto, ele não fazia devido à sua vontade, da mesma forma que as mulheres e os menores tinham a submissão determinada pelo seu status. Evidência forte de que os gregos não concebiam que alguém fugisse do que lhe era determinado se encontra nas tragédias gregas, em que o herói luta obstinadamente contra seu destino, mas suas tentativas são fadadas ao fracasso: o destino se impõe inexoravelmente. Liberdade era igual à necessidade

2 comentários:

  1. Paranbéns aos premiados e aos organizadores, grandes incentivadores da poesia brasileira contemporânea!abraços amiga querida!

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  2. Amiga exímia Poeta Benvinda Palma, grata por vir ao contemporaneas deixar teu tesouro...palavras!!
    abraços de carinho e admiração tua virgínia

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comentários são bem vindos, grata!