sábado, 7 de março de 2009

a mulher e a Lua

a mulher e a Lua


no rosto da lua que doira o céu
límpida e fugaz em sua fase crescente
transponho-me, em considereções ao véu
das cidades e era efervescente
muito pequenas crescia a semente
da mulher que viríamos ser
almejando a maternidade, algumas
outras o trabalho assistencial
o senso do coletivismo germina
enquanto sentimento aflora
embalar, cuidar, preservar nos é essencial

recriar-nos; sina com ou sem véu
falamos de amor logo cedo ...
desejo da flor de nós nos faz transpirar ao luar

Publicado no Recanto das Letras em 08/03/2009Código do texto: T1475140

4 comentários:

  1. Maravilhoso como sempre , Vica querida,
    Aí está seu conhecimento, sensibilidade, amor, carinho e muito talento que espalha em volta , iluminando qualquer espaço
    Parabéns
    beijos
    vânia Moreira Diniz

    ResponderExcluir
  2. Mulher, para sempre! … (II)

    Uma dádiva da Natureza,
    O topos da Criação...
    Em ti carregas,
    Oh, Mulher!
    As sementes da Re-novação.

    Contigo arrastas
    O gérmen de outras Vidas,
    No Mundo lançadas,
    Como um Dom,
    Sempre esperado,
    Sempre desejado,
    Nunca esgotado…

    O teu ventre é Sagrado,
    Qual Fonte jorrante de Vida
    Que em cada embrião se eternizas.

    Os teus seios,
    Símbolos,
    Sinais,
    São o alimento Divino,
    Que Corpos e Almas fortificam.

    Os ciclos da Vida,
    Multiplicas,
    Oh, Mulher!
    Em doce ou vã alegria…

    A sucessão das gerações
    Asseguras,
    Sempre cheia de Graça,
    Sempre prenhe de Fertilidade…

    Em ti acolhes todos os frutos,
    Todos os rebentos…
    Com a genuína pureza
    Do Re-nascimento,
    Infinito,
    De Novas Idades…

    Isabel Rosete
    08/03/2009

    ResponderExcluir
  3. Mulher, para sempre! … (II)

    Uma dádiva da Natureza,
    O topos da Criação...
    Em ti carregas,
    Oh, Mulher!
    As sementes da Re-novação.

    Contigo arrastas
    O gérmen de outras Vidas,
    No Mundo lançadas,
    Como um Dom,
    Sempre esperado,
    Sempre desejado,
    Nunca esgotado…

    O teu ventre é Sagrado,
    Qual Fonte jorrante de Vida
    Que em cada embrião se eternizas.

    Os teus seios,
    Símbolos,
    Sinais,
    São o alimento Divino,
    Que Corpos e Almas fortificam.

    Os ciclos da Vida,
    Multiplicas,
    Oh, Mulher!
    Em doce ou vã alegria…

    A sucessão das gerações
    Asseguras,
    Sempre cheia de Graça,
    Sempre prenhe de Fertilidade…

    Em ti acolhes todos os frutos,
    Todos os rebentos…
    Com a genuína pureza
    Do Re-nascimento,
    Infinito,
    De Novas Idades…

    Isabel Rosete
    08/03/08

    ResponderExcluir
  4. LINDA! LINDA! LINDA! VIRGÍNIA ALÉM MAR...
    PARABÉNS MINHA QUERIDA POETA!!!
    ESTÁS DESLUMBRANTE NESSE POETAR!!
    INTENSA E DELICADA INSPIRAÇÃO!!
    Com uma leveza e encantamento do voar das andorinha...com a intensidade da luz do luar...tocando nossa alma com a delicadesa e o frescor da brisa...És um belo exemplo de Mulher minha querida Amiga PARABÉNS!!! E OBRIGADA SEMPRE POR TEU COMPARTILHAR!!!
    Beijinhos de carinho infinito, da Li tua admiradora

    ResponderExcluir

comentários são bem vindos, grata!