Guardas Chuva ?
virgínia fulber * além mar poetinha
Guardanapos transformados
Em bloco de notas, chapéu, baquinho
Origames e bilhetinho sedutor
O Guarda chuva transportava
lágrimas de despedida
de uma tarde fria...
Gotas tantas transformaram-se
em riacho que levou, barquinho,
notas, chapéu, origames; pato,
flor e desmanchou bilhetinho de amor...
Guardou-se tanto que o guarda
da guarita pediu passaporte
Bagagem pesada; alerta dobrado!
Coração rasgado virou do avesso
como velho guarda chuva ao vendaval
Se guardas chuvas perdes arco íris, versos e mel!
Publicado no Recanto das Letras -
fonte -Iustração -
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Minha querida Amiga Poetinha Virgínia!
ResponderExcluirEssa tua poesia me fez sentir na alma
o canto dos passarinhos ao entardecer!
Como as palavras ganham força em contato
com a tua inspiração!
És de uma intensidade que me fascina minha
Amada Poetinha!
A ilustração é simplesmente perfeita para
acompanhar teus belos versos!
Grata...Grata por este momento tão especial
que passei aqui te lendo Vi!
beijinhos com carinho e admiração além poesias
da Li que te Adora